segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Londres

De volta de Londres, onde estive por 3 dias, pela primeira vez. Eu sei, 3 dias e nada são a mesma coisa em se tratando dessa cidade. Mas são suficientes para termos um gostinho de porque Londres é tão foda.

É algo um pouco difícil de explicar, mas me senti no meio da vanguarda de quase qualquer assunto. Andando pela cidade, me deparei com sua história, sua potência e sua classe. Mesmo para padrões europeus, a Inglaterra tem um quê de charme histórico que é único. Parece que Londres não pretende parecer moderna, mas o é. Parece ser muito clássica, mas com poucos minutos de observação, constata-se que é um lugar de mistura, de inovação. Tudo sem esforço.

Ao que interessa: a música. Como é bom sentir que o berço do rock segue sendo o berço do rock. Você vai vendo os cartazes, as chamadas, as pessoas, as lojas. Os clássicos seguem tocando, mas em perfeita harmonia com as bandas novas. Não há paranóias, combates. O rock é respeitado, as boas letras são reconhecidas. As modas são modas, feitas para acabar.

Fiquei mais contente ainda em tomar cerveja com um estudioso do rock, que alfinetou sem pensar: "Detesto indie, é um estilo fora de época e fora de tom. Todas essas bandas querem ser iguais". Obviamente que gosto de algumas delas, não sou tão radical, mas ultimamente apenas algumas são acima da média. A maioria some como apareceu, sem fazer muito barulho, sem graça.

O Radiohead segue aclamado, e eu não preciso explicar as razões. O Muse está crescendo, pouco a pouco achando o seu espaço. Enfim, um lugar para ser revisitado. É o que farei.

No próximo post, dou uma dica de banda, por influência direto dos amigos brasileiros em Londres. Não é puxa saquismo, a banda é ótima mesmo.

God save the queen. She´s a fucking rock n roller.

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